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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

VACINAÇÃO

Resultado do calendário de vacinação do bebê

Veja a seguir as vacinas que seu filho vai tomar até os 10 anos.

Estão no calendário todas as vacinas do Programa Nacional de Imunizações, oferecidas de graça nos postos de saúde.

O calendário também contém vacinas complementares recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que só são dadas nos postos de saúde em casos especiais. Elas estão disponíveis nas clínicas particulares (ou seja, você vai precisar pagar).

As vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria são um complemento, mas o Programa Nacional de Imunizações, do governo, é bastante abrangente, portanto seu filho estará bem protegido se tomar todas as vacinas do calendário oficial. Vacinas dadas nos postos de saúde são seguras e eficazes.

Obs: Bebês prematuros, com necessidades especiais ou portadores de doenças crônicas podem ter recomendações especiais de vacinação. Consulte sempre o pediatra.

Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria e a infectologista pediátrica Adriana Melo de Faria, da clínica Imune, de São Paulo.

Depois de consultar o calendário, tire todas as suas dúvidas sobre vacinas na página especial do BabyCenter sobre vacinas.

Cronograma de vacinação recomendado para Enzo:

janeiro/2012 - Ao nascer


Públicas: BCG / Hepatite B

  • BCG: Dose única, contra as formas mais graves de tuberculose. Dada gratuitamente em postos de saúde e maternidades públicas. Recomenda-se que seja aplicada no primeiro mês de vida.
    Modo de aplicação: Picada no braço direito (aplicação intradérmica). A ferida que se forma é normal e esperada. Vai formar uma cicatriz. Qualquer lesão mais significativa deve ser avaliada pelo pediatra.

  • Hepatite B: Primeira dose do total de três. Dada de preferência nas primeiras 12 horas de vida, na maternidade, ou então logo depois da alta. É gratuita em maternidades públicas e postos de saúde. Quando a mãe é portadora do vírus da hepatite B, a vacina é dada logo depois do nascimento.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • março/2012 - 2 meses


    Públicas: Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B) / Pólio inativada / Rotavírus oral / Pneumocócica conjugada 10-valente
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio inativada ou / DPaT + Hib + Pólio inativada + Hepatite B / Rotavírus pentavalente / Pneumocócica conjugada 13-valente


  • DTP + Hib + Hepatite B: Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, além de hepatite B. É gratuita em postos de saúde.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio inativada (Salk ou VIP): Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. Na rede pública, é aplicada em vacina separada. Na particular, pode ser dada na mesma agulhada que a DPaT + Hib + Hepatite B, reduzindo uma picada.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa.

  • Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas.
    Modo de aplicação: gotinhas.

  • Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010, portanto é gratuita. A da rede pública é contra 10 tipos da bactéria. Na rede particular existe uma versão que evita 13 tipos de bactéria (13-valente). O pediatra pode preferir dar esta vacina aos 3, 5 e 7 meses.
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • abril/2012 - 3 meses


    Pública ou particular: Meningococo C conjugada

  • Meningococo C conjugada: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria chamada meningococo C. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Desde 2010 é aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
  • maio/2012 - 4 meses


    Públicas: DTP + Hib + Hepatite B / Pólio inativada / Rotavírus oral / Pneumocócica conjugada 10-valente
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio inativada / Rotavírus pentavalente / Pneumocócica conjugada 13-valente


    Segunda dose das vacinas aplicadas aos 2 meses. Se o bebê teve reação ou ficou incomodado com a primeira dose, não necessariamente o problema se repetirá, mas é possível que aconteça. Siga as orientações do pediatra.

  • DTP + Hib + Hepatite B: Segunda dose. Contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, além de hepatite B. É gratuita em postos de saúde.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio inativada: Segunda dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A exceção é para crianças que tomaram a primeira dose na forma oral (VOP, ou Sabin). Nesse caso, esta segunda dose será oral. Se a primeira dose foi a injetável, a segunda também será. Nos postos de saúde, é uma vacina isolada, injetável. Na rede pública, pode ser encontrada em conjunto com a DPat+Hib (pentavalente).
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Rotavírus oral: Segunda dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. É dada de graça nos postos de saúde (esquema total de duas doses, aos 2 e 4 meses). Na rede particular, existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses). É preciso repetir a mesma versão de vacina entre a primeira e a segunda dose.
    Modo de aplicação: gotinha.

  • Pneumocócica: Segunda dose. Previne alguns tipos de pneumonia e infecções causadas pela bactéria pneumococo. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira dose (atenção se tiver dado a primeira dose na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa). Na rede pública, a oferecida é a 10-valente. Na rede particular há algumas versões mais completas.
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • junho/2012 - 5 meses


    Pública e particular: Meningococo C conjugada

  • Meningococo C conjugada: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras doenças. Aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa.
  • julho/2012 - 6 meses


    Públicas: DTP + Hib + Hepatite B/ Pólio oral / Pneumocócica conjugada 10-valente/ Gripe
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio + Hepatite B / Rotavírus pentavalente oral / Pneumocócica conjugada 13-valente / Gripe


    Terceira dose das vacinas aplicadas aos 2 e 4 meses. Se, com alguma dose anterior, o bebê teve reação ou ficou incomodado, não necessariamente isso acontecerá de novo, mas pode ocorrer. Siga as orientações do pediatra.

  • DTP + Hib + Hepatite B: Terceira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, além de hepatite B. É gratuita em postos de saúde. Não é obrigatório usar o mesmo tipo de formulação das doses anteriores.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio: Terceira dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde a partir desta terceira dose é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. Na rede particular, a versão da pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk) está disponível em combinação com a DPaT com Hib (pentavalente) ou DPaT com Hib e hepatite B (hexavalente), todas na mesma agulhada. O recomendável é tomar do mesmo tipo da primeira dose, mas não há problema se for do outro tipo.
    Modo de aplicação: A Sabin é em forma de gotinhas. Já a Salk é aplicada junto com a pentavalente ou hexavalente, no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Rotavírus: Terceira dose, prevista apenas no esquema de vacinação da rede particular (pentavalente, com esquema completo de três doses, aos 2, 4 e 6 meses). É obrigatória se criança tomou as duas primeiras doses da pentavalente.
    Modo de aplicação: gotinhas.

  • Pneumocócica: Terceira dose. Previne alguns tipos de pneumonia e outras infecções causadas pela bactéria pneumococo. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira e da segunda doses (atenção se tiver dado as doses anteriores na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Gripe: A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a aplicação da vacina contra a gripe (influenza) todos os anos para crianças de 6 meses a 5 anos. A cada ano o Ministério da Saúde oferece a vacina gratuitamente para determinada faixa etária (atualmente de 6 meses a 2 anos).

    A vacina da gripe deve ser aplicada de preferência durante o outono. Na primeira vez que a criança toma a vacina da gripe, são necessárias duas doses, com intervalo de um mês. Nas vezes seguintes, uma dose só. É preciso reaplicar a vacina todo ano, porque todo ano o vírus muda.
  • outubro/2012 - 9 meses


    Pública: Febre amarela

  • Febre amarela: Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco, ou que se dirijam a elas. Estados em que se recomenda a vacinação: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, partes dos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informe-se com o pediatra ou na unidade básica de saúde. Dada gratuitamente nos postos de saúde. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço, mas pode ser no bumbum ou na lateral da coxa.
  • janeiro/2013 - 1 ano


    Públicas: Pneumocócica / Tríplice viral
    Opção/complemento particular: Hepatite A / Catapora ou Tetra viral (rubéola + sarampo + caxumba + catapora) / Meningocócica C


  • Pneumocócica conjugada: Dose de reforço. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Pode ser aplicada a qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 11 meses, mas pelo calendário do governo é dada com 1 ano. Não há problema se houver diferença entre o tipo de vacina das primeiras doses e do reforço (10-valente ou 13-valente).
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da perna, ou às vezes no bumbum.

  • Tríplice viral (SRC, ou MMR): Primeira dose. Protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Faz parte do calendário do Ministério da Saúde, portanto é aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Também disponível na rede particular. A partir de agosto de 2013 essa formulação incluirá também na rede pública a vacina contra catapora.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

  • Meningococo C conjugada: Dose de reforço. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria para reforço com 1 ano, desde 2010 é aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações, mas pelo calendário do governo é aplicada com 1 ano e 3 meses.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Hepatite A: Primeira dose de duas. Não faz parte do calendário do governo, portanto está disponível apenas em clínicas particulares. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O esquema sugerido é com 1 ano, mas o início pode ser adiado por alguns meses para dividir o número de aplicações. A segunda dose é dada seis meses depois da primeira.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Catapora (Varicela): Pode ser dada só nesta dose ou com um reforço, em caso de contato com a doença ou então entre os 4 e 6 anos. Vai entrar no Programa Nacional de Imunizações em agosto de 2013, e aí será fornecida gratuitamente pelo SUS, na mesma picada da tríplice viral. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Uma observação: deve ser dada no mesmo dia que a tríplice viral, ou então com 28 dias de intervalo, porque uma pode interferir na resposta da outra. A opção que combina a tríplice viral e a vacina contra varicela na mesma picada (tetra viral) está disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço.

    Obs: Como são várias imunizações com 1 ano, o pediatra pode preferir fazer duas das vacinas com 1 ano e duas um mês depois, quando a criança tem 13 meses (1 ano e 1 mês).
  • abril/2013 - 1 ano e 3 meses


    Públicas: DTP / Pólio (gotinha) / Meningocócica C conjugada
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio


  • DTP (tríplice bacteriana): Dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas recomendam a versão tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Não há obrigatoriedade de usar a mesma formulação das doses anteriores, elas são intercambiáveis.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio: Dose de reforço. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde nesta dose é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A versão da pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk) é aplicada na rede particular em combinação combinação com a DPaT com Hib, todas na mesma agulhada.
    Modo de aplicação: A Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a Salk é dada junto com outras vacinas na formulação pentavalente, aplicada na parte lateral da coxa (intramuscular).

  • Hib: Dose de reforço contra infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. A dose de reforço é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria no caso de aos 2, 4 e 6 meses a criança ter tomado a vacina combinada com a DPaT. Nesse caso o reforço vai dentro da vacina pentavalente (pólio inativada + DPaT + Hib + hepatite), aplicada normalmente em clínicas particulares. Esse reforço não faz parte do Programa Nacional de Imunizações.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa ou do bumbum (intramuscular).

  • Meningococo C conjugada: Dose de reforço. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o reforço com 1 ano, mas pelo calendário do governo ela é aplicada gratuitamente com 1 ano e 3 meses.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
  • julho/2013 - 1 ano e 6 meses


    Particular: Hepatite A

  • Hepatite A: Segunda dose. Não faz parte do calendário do governo, portanto tem de ser dada em clínicas particulares. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. A segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira, e alguns pediatras preferem fazer o esquema um pouco mais tarde.
    Modo de aplicação: picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
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